Machistas x Feministas
São irritantes as cobranças das feministas, que não conseguem parar de reclamar, em que pese as mulheres, devagarinho -realíssima constatação-, estarem tomando conta do mundo.
De minha parte, compreendo, a evolução que virou revolução!
Isso vem acontecendo, não em face de as mulheres serem mais ou menos dotadas do que os homens, nem mais ou menos capacitadas, mas, exclusivamente, pelo fato de terem muito mais dedicação e aplicação do que o sexo oposto.
A partir do aprendizado, passando pela formação, até a chegada ao mercado profissional, o que se tem observado é que, de um modo geral, as mulheres se conduzem, com muito mais afinco e responsabilidade, levando a sério os estudos, as tarefas e as profissões. Os homens, com raras exceções, não!
Não significa, entretanto, que todos os homens sejam relapsos, incompetentes e que não se apliquem em suas formação e exercício da atividade profissional.
Forçoso é reconhecer, no entanto, que eles não têm, nem de longe, a dedicação do sexo oposto. Por isso, visivelmente, perdem terreno, prestígio e postos de trabalho em quase todos os segmentos da atividade humana.
Essa, em meu entendimento, a razão determinante e precípua da predominância feminina flagrante no atual mercado laboral, cuja tendência é a ser comandado e manipulado pelo sexo feminino dentro de mais algum tempo.
Outro fato, digno de nota, é o fator sexual. Tradicionalmente, -regra geral- as mulheres são mais contidas e capazes de administrar o sexo, em oposição diametral à esmagadora dos homens que parecem ter como atividade fim neste mundo o "fazer sexo"!
Dito isso tudo, quero reverberar um comentário da apresentadora Sandra Anenberg da TV Globo que revela ter sido vítima de "machismo velado", e de ter sido preterida, assim que chegou de Londres, onde exercia a função de correspondente da Globo por Carlos Nascimento.
Vejam o que a arrogante apresentadora teve o desplante de afirmar em entrevista publicada pela UOL:
"Quando eu voltei, fui fazer o Jornal Hoje com o Carlos Nascimento. Isso em 2002, 2003. Nessa época, comecei a falar: 'Mas por que só ele dá o primeiro 'boa tarde'? Por que só ele começa dando a notícia mais importante do dia? Não seria isso um machismo?' Ali criei uma certa saia justa, porque ninguém antes tinha ousado questionar isso".
Creio que essas declarações, per si, mostram quão é imenso o ego dessa apresentadora, que, no episódio em epígrafe, mostra que em matéria de humildade e reconhecimento do talento alheio merece um zero bem redondo, aplicado com compasso.
Fui apresentador de Jornais Falados em Rádio e TV por mais de quarenta anos, fazendo dupla com N apresentadores, homens ou mulheres, e nunca me ocorreu um pensamento ciumento e enfermiço dessa monta, sob pretexto de "machismo ou feminismo velados". Vá plantar batatas!
Não há termos de comparação entre a capacidade profissional de Carlos Nascimento e de Anenberg. Ousaria, ela, uma mudança de empresa para seguir caminho através do próprio talento como Nascimento?
Ou, até que ocorra com ela (está próximo) o que ocorreu com Carla Vilhena (muito superior profissionalmente e mais bonita que Anenberg) e outras apresentadoras que envelheceram, ela continuará como uma boneca global?
Sua capacidade de comentar os assuntos é limitada, decepcionante e isto é dito, não pelo fato dela ser mulher, mas por questões de apreciação e dedução!
A propósito desse caso, em que o machismo é aposto como anteparo, como desculpa ao menor talento de Anenberg em relação a Carlos Nascimento, vem-me à cabeça um aspecto patético do feminismo no Brasil.
Algumas moçoilas de antigamente, hoje, famosas, optavam, por livre e própria vontade e iniciativa, por ostentar convictas liberalidade e liberdade sexual e a manter uma vida social ativa.
Consideravam, então, o comportamento um modernismo, um avanço, uma liberdade desafiadora perante a sociedade crítica, carrancuda e iracunda que as rodeava, a qual chamavam de implicante, arcaica, superada e demodê.
Decorridos os anos eis que surgem na crista da onda do feminismo as mesmas moçoilas hoje "coroas", surfando, oportunisticamente, sobre os fatos por elas próprias desencadeados, nos quais revelam ter sido abusadas sexualmente, estupradas pelos namorados e mil e uma desculpas, absolutamente inverossímeis e inconsistentes.
Na realidade, curtiram a vida da forma mais intensa possível e agora querem se transformar em vítimas, quando, muitas delas, até filmes de sexo explícito protagonizaram.
Na verdade, é preciso muito cuidado nessas avaliações, posto que nem machismo, nem feminismo conseguem equilibrar aquilo que só o respeito ao ser humano, (ao homem ou à mulher) às instituições e as regras da sociedade, tem o condão de conceber.
Que prevaleça, sempre, em uma única palavra, a razoabilíssima
I-G-U-A-L-D-A-D-E!
COMENTE COMENTE COMENTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário