segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

VIOLÊNCIA: É PRECISO MENOS DISCURSO E MAIS AÇÃO



Os lamentáveis episódios ocorridos, recentemente, em presídios do Maranhão, são o corolário da situação caótica de insegurança pública que se arrasta no Brasil há mais de meio século, sem que deixem que ela seja resolvida.

Com certeza, devem existir interesses inconfessáveis por trás de tudo isso, que impedem uma ação profilática dos homens de bem que deveriam comandar este país, mas que, infelizmente têm as mãos e os pés atados, em razão das leis retrógradas e da distância abissal que os separa do poder!

Indo diretamente ao ponto nevrálgico da questão, lamento dizer que, em minha opinião contundentemente direta e franca, despida de qualquer modéstia, eivada de indignação e até de uma certa revolta, a causa primacial do problema, entre outras, subjacentes, é a deformação e a deturpação do espírito das leis morais que deveriam reger os chamados "direitos humanos".

Estou -eu e o povo- cansado dos Jânios de Freitas, dos Paulos Pinheiros, das Marias do Rosário e de tantos componentes da esquerda festiva, teóricos da vida, tão cheios de boas intenções mas que, na prática, contribuem, diretamente, para a deterioração e o apodrecimento da sociedade e da qualidade de vida no Brasil.

Essa gente e seguidores, a maioria, intelectualóides, ocupando cargos exponenciais nos governos e no seio da sociedade brasileira não sabe, sequer, discernir direitos e obrigações. Como podem ter seguidores? Só se forem seus iguais!

Para eles os bandidos e os transgressores da lei só tem direitos e o cidadão de bem, pagador de impostos, tem, apenas obrigações, em flagrantes controvérsia e subversão dos reais princípios que deveriam reger as relações sociais neste país.

Há, nos lamentáveis dias que vivemos hoje, como que uma flagrante inversão de valores em que o certo está errado e o errado é que está certo.

Do jeito que as coisas andam, o crime vai virar trabalho e o trabalho será crime. Já está acontecendo!

É de causar tonturas, ânsia de vômito, azedume no estômago e nó na tripa gaiteira, a ação de tantos grupos de cidadãos, tidos como de bem, ajudando, descaradamente, o desenvolvimento do crime e da violência no Brasil ainda que alguns deles, de maneira inconsciente.

Honestamente, Não estou rabiscando estas frases a fim de chegar, lá na frente, como muitos o fazem, à proposição da pena de morte para quem quer que seja!

Confesso-lhes, porém, que, às vezes, essa lamentável postura anticristã também circula em meu pensamento, diante de tanta atrocidade e de tanta covardia perpetrada contra os humanos direitos que compõem a população indefesa, cidadãos que ajudam a construir um Brasil melhor, lastreado no respeito, no bem, no bom, na dignidade e nos bons costumes, mas que, aos poucos, vai sucumbindo diante de tanta ignominia.

Assim, os valores positivos, rareiam a cada dia e parecem fadados à extinção em decorrência da proteção e da facilitação da vida daqueles que transgridem as leis e ganham a vida como profissionais da delinquência, sempre em detrimento de quem trabalha e de quem produz!

A turma dos direitos humanos deveria parar para pensar, refletir no desserviço que vem prestando ao país, reciclar o pensamento e a sua filosofia distorcida e mudar, radicalmente, a postura em face da vida.

Quando combatem a pobreza e a violência perpetrada contra inocentes, quando propugnam pela melhoria da educação e da saúde, merecem e recebem o nosso apoio e consideração, pois é com a inclusão desse povo oprimido e excluído, porém produtivo, que se constrói uma nação.

Mas quando vejo componentes desses movimentos preocupados exclusivamente com a gangrena social brasileira, a população carcerária, 90 ou mais por cento, i-r-r-e-c-u-p-e-r-á-v-e-i-s, eu fico imaginando o tamanho do buraco que nos espera!

Chega de perder tempo com discursos quando a situação dos presidiários só poderá ser amenizada com ações práticas e muito investimento de trabalho e de dinheiro! O resto é papo furado.

O governo, em vez de ter se preocupado em reformar ou edificar estádios para a Copa do Mundo, deveria ter investido pesado na construção de presídios a fim de minorar o sofrimento da população carcerária e acabar com a promiscuidade entre os presidiários, fator que, está provado, comprovado e ratificado, gera novas modalidades criminais.

Paralelamente, os deputados e senadores deveriam priorizar e agilizar a elaboração de um código criminal mais severo que pudesse dotar os nossos doutos magistrados de poderes suficientes para que os cidadãos descumpridores da lei temessem a justiça e não zombassem dela, como tem, sistematicamente, ocorrido.

Mas o futuro código criminal brasileiro hiberna, arquivado nas prateleiras do congresso correndo o risco de nascer defasado em razão da incrível velocidade da vida. Sua edição virtual só pode estar com virus porque não é acessada pela maioria dos parlamentares, há largos e longos anos!. 

Enquanto isso o pior de todos os virus, a violência contra o cidadão contra o patrimônio e contra as instituições, toma conta do Brasil e segue, implacavelmente  a sua ação destrutiva tal e qual um câncer incurável, corroendo as entranhas de uma sociedade desespérançada, complemente abandonada pelos poderes constituídos e escravizada a um sistema perverso de trabalhar para pagar impostos e sustentar vagabundos!

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domingo, 12 de janeiro de 2014

OUTRA DESFAÇATEZ DOS DONOS DE SUPERMERCADOS!


 

Causa indignação o fato de 90% de os supermercados de Belo Horizonte cobrarem as embalagens dos produtos adquiridos pelos seus consumidores. 

Estou sabendo que, lamentavelmente, na maioria dos estados brasileiros, tem ocorrido o mesmo! Viva o Brasil!

Em nome de uma suposta profilaxia planetária, os comerciantes, mormente os donos de supermercados, fazem crer que, realmente estão preocupados com o que dizem os teóricos e empíricos ecologistas a respeito da poluição dos sacos plásticos sobre a face da terra.

Ao alegar que não fornecem embalagens à freguesia -obrigação de quem vende, não de quem compra- pelo fato de uma embalagem plástica demorar acima de cem anos para ser absorvida pela camada de terra que envolve o planeta, passam, publicamente, dois atestados: um de ganância e o outro de falta de cidadania e respeito por quem os sustenta, o consumidor.

Sabiam muito bem os nazistas e praticavam uma receita infalível na segunda grande guerra, segundo a qual uma mentira, repetida muitas vezes, acaba se transformando em verdade. 

Essa informação referente ao plástico se assemelha, muitíssimo, às mentiras disseminadas por Goebells e seus asseclas, e, também, acabou se tornando uma verdade. Tem gente que acredita piamente na piada!

Quem paga por esse irritante abuso é a população, absolutamente indefesa que não tem mais para quem apelar. 

Se os sacos não são fornecidos ela tem de bancar o equilibrista e carregar a compra até sobre a cabeça, e, se são cedidos, é ela quem paga a conta, já embutida no preço das mercadorias. 

De todo o jeito, de todas as formas, de todas as maneiras, quem sempre paga tudo é o povão! As autoridades, os políticos, o MP e a própria justiça -exceção feita a alguns magistrados que têm compromissos com o cargo público que exercem e que tentam ajudar o povo-, nada fazem!

Conforme vem ocorrendo desde que a baboseira dos sacos plásticos foi lançada, o cartel dos supermercados e dos comerciantes em geral não tem respeitado, sequer, as decisões judiciais que colidem com as suas áreas de interesse e ação.

Se os sacos plásticos não deterioram rapidamente, porque não são reciclados separadamente, a exemplo do que ocorre com as embalagens das bebidas "one way"?

Leiam: 

http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2012/08/02/internas_economia,309508/supermercados-cumprem-regra-mas-ignoram-cliente-e-nao-distribuem-sacolas.shtml

Onde estão, agora que o povo se estrepou, os indivíduos que se preocupavam tanto com a influência destrutiva dos sacos plásticos nas terras do planeta? Viraram sorvete, derreteram e sumiram depois de terem feito tanto mal à população!

Eu quero ver quando eles disserem que defecar em vasos sanitários vai infectar os rios e o mar -sei, é claro que esgoto sem tratamento causa isso- o que é que a população irá fazer!

Essa gente, via de regra, procura pelo em ovo porque ganha pelo que faz, e, pelo que se observa, ganha de todo o lado, até o nosso desabafo, a nossa perplexidade e a nossa antipatia!

Por que, antes de falar nos problemas decorrentes da utilização dos sacos plásticos, não apontaram, antes, uma solução que não implicasse em gastos à população?

Aliás, onde está a nossa justiça?

Onde estão os nossos homens públicos?

Por que nenhum deputado federal ou senador, em Brasília, se preocupa em tratar desse assunto de maneira geral e globalizada, a fim de  liquidar com essa situação de maneira definitiva?

Por que não federalizar a lei que cada estado trata de acordo com o interesse de seus governantes, e colocá-la em prática em todo o território nacional?

Por que o povo tem de ser sempre sacrificado, cabendo-lhe, exclusivamente, pagar os impostos e gastar até o que não é de sua obrigação para enriquecer comerciantes inescrupulosos?

Por que essas empresas alimentícias, a maioria de origem estrangeira, ou, no máximo, de capital misto -poucas são genuinamente nacionais- podem continuar impunemente a explorar o sofrido povo brasileiro?

Já passou da hora de federalizar-se a lei referente às embalagens das compras que, de há muito, deixou de ser um problema local e se tornou um problema de âmbito nacional?

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OBS - Há 3 anos que não abria este espaço e nem renovava a matéria deste blog. Ainda assim, a frequência de leitura do "Promotores do Povo foi espetacular. Fiquei admirado e lisonjeado com o fato e a partir de hoje, embora sem tanto tempo vou tentar, ao menos, produzir um post por semana. Obrigado a todos que leram e compartilharam de minhas idéias e conceitos sobre assuntos gerais de interesse popular. (AD, o editor)